segunda-feira, 12 de maio de 2008

Para o estudo do Pré-Modernismo e Modernismo poesia - Dicas de Leitura e Filmes

Dicas de Filmes

  • Guerra de Canudos. Direção de Sérgio Rezende, com José Wilker e Cláudia Abreu. 1997.
Reconstituição de um dos mais violentos episódios da história do Brasil, com destaque para o lado humano das personagens envolvidas.
  • Policarpo Quaresma, herói do Brasil. Direção de Paulo Thiago, com Paulo José e Giulia Gam. 1998.

As aventuras de um herói visionário e lunático que luta, entre outras coisas, para tornar o tupi-guarani a língua oficial do Brasil.

  • Eternamente Pagu. Direção de Norma Bengell, com Carla Camuratti e Antônio Fagundes.1987.

A vida de Patrícia Galvão, a Pagu, mulher ligada ao movimento modernista, emoldurda pelos acontecimentos da época.

  • Macunaíma. Direção de Joaquim Pedro de Andrade, com Grande Otelo e Paulo José.1969

Menino negro, que nasce numa tribo de índios, cresce malandro, vira branco e acaba desembarcando em São Paulo.

  • Lição de Amor. Direção de Eduardo Escorel, com Lilian Lemmertz e Rogério Fróes. 1976.

Baseado no livro Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade, este filme trata das aulas particulares e das lições de amor que uma governanta alemã dá ao filho adolescente do seu patrão.

Leitura recomendada

  • Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto

O general que nunca viu uma batalha. O almirante que jamais comandou um navio. O que faria um apaixonado pela pátria, um nacionalista, se topasse com pessoas como essas ocupando o poder?

Aproveite para ler um romance diferente em que os problemas da sociedade brasileira são apresentados sem enfeites, com linguagem jornalística e humor cheio de ironia. E descubra o Triste fim de Policarpo, um brasileiro bem intencionado, mas ingênuo, que pretendeu reformar o Brasil.

  • Meus poemas preferidos, de Manuel Bandeira

Que tal ler os poemas que o próprio Manuel Bandeira escolheu como os seus prediletos? Você vai descobrir que é possível descrever com pouqíssimas palavras cenas cheias de doçura ou de espanto. Como em "Irene no céu":

"Irene preta

Irene boa

Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:

-Licença, meu branco!

E São Pedro Bonachão:

-Entra, Irene. Você não precisa pedir licença."

Fonte - Sarmento, Leila Lauar. Português: literatura, gramática, produção de texto: volume único - São Paulo: Moderna, 2004

Um comentário:

Amanda sanos disse...

ME AJUDOU BASTANTE NO VESTIBULAR.
XERO OBRIGADA