quinta-feira, 11 de setembro de 2014

FIQUE LIGADO! DICAS PARA NÃO SENTIR SONO NA HORA DE ESTUDAR

7 dicas para não sentir sono na hora de estudar
 
No mês de julho publicamos duas matérias que falavam sobre a relação do sono e da qualidade de estudo. Na primeira, destacamos, dentre outros informações, a importância das noites bem dormidas para um estudo realmente eficiente (clique aqui para ver a matéria completa). Já na segunda, o foco foi mostrar aos leitores os motivos que levam as pessoas a sentirem sono na hora de estudar (clique aqui para ler o artigo na íntegra).
Como já entendemos, pelo menos em parte, como funciona nosso organismo quando o assunto é dormir, fecharemos com chave de ouro essa pequena “série do sono” do infoEnem trazendo algumas dicas para quem não quer cochilar em cima dos livros.
Antes de listarmos as dicas, vamos à regra de ouro:
O melhor remédio para não sentir sono na hora do estudo é dormir bem a noite!
Entretanto, caso esteja respeitando a regra acima e mesmo assim vive pescando enquanto estuda, veja algumas recomendações simples , mas que podem lhe ajudar bastante:
1 – Faça refeições leves e saudáveis.
Alimentos pesados dificultam a digestão, fazendo com que a sensação de sono após as refeições torne-se intensa. Portanto, quando for estudar, esqueça aquela feijoada. Dê preferência a saladas e frutas.
2 – Faça pequenos movimentos.
Quando os olhos começarem a ficar pesados, levante e se movimente, dando alguns pulinhos por exemplo. Isso vai ajudar a despertar.
3 – Estude sentado.
Quando deitamos, relaxamos todos os músculos. E é justamente por isso que o corpo entende que “é hora de dormir”.
4 – Leia em voz alta.
Essa prática exercitará o lobo central do seu cérebro, que está relacionado à fala. Um combate momentâneo contra o sono, mas eficiente.
5 – Estude sempre em lugares bem iluminados.
Lembra da melatonina? Quanto menos luz, mais melatonina e, consequentemente, mais sono!
6 – Consuma alimentos ricos em cafeína.
Chocolate preto, café forte, açaí dentre outros. Apenas mantenha o consumo desses alimentos no mínimo possível, pois o exagero pode levar a problemas do coração e na fixação de cálcio dos ossos.
7 – Banho gelado.
Esse sim, não tem contra indicação! Não existe sonolência que vença aquela ducha de água fria.

 


 

ALGUNS ASPECTOS FUNDAMENTAIS DO TIPO TEXTUAL DA REDAÇÃO

 
 
Todo candidato ao Enem ou a qualquer outro exame, vestibular ou concurso que peça, em sua prova de redação, uma dissertação-argumentativa, deve preocupar-se em, primeiramente, atender ao tema solicitado e à proposta elaborada; é repetitivo, mas este é o primeiro passo para sair-se bem em uma avaliação de produção escrita.
Antes fosse apenas isso com que se preocupar. Há outros fatores aos quais devemos nos atentar no momento de escrevermos uma dissertação-argumentativa. Em geral, podemos sintetizá-los em dez aspectos fundamentais e, portanto, muito importantes que todo o texto dissertativo-argumentativo deve ter e, consequentemente, com os quais os candidatos devem preocupar-se.
1. Estética: uso adequado das margens, das linhas e limpeza
Pode parecer bobagem, mas as professoras do Ensino Fundamental I, ao nos alfabetizarem e ao nos chamar a atenção para um texto limpo estavam pensando em nosso futuro, já que ainda temos de escrever à mão em provas, exames e vestibulares.
Apresentar um texto que use adequadamente as margens da folha (dando espaço aos parágrafos, separando as sílabas corretamente, não ultrapassando os limites impostos etc) é algo que apenas nos auxilia, pois não devemos desperdiçar linhas e devemos mostrar que sabemos aproveitar todo o espaço útil da folha da melhor maneira possível.
Escrever o texto tendo em mente a sua estética é essencial. Como nas avaliações como o Enem não podemos entrar portando corretivos, o correto, ao errar uma palavra, é riscá-la e, em seguida, escrevê-la corretamente. Obviamente é adequado não haver tantas rasuras; para isso, aconselhamos rascunhar o seu texto e depois passá-lo a limpo na folha oficial atentando-se às eventuais rasuras.
2. Título significativo e introdução que apresenta o tema com eficiência
O título na dissertação-argumentativa no Enem, segundo publicações oficiais dos organizadores do Exame, é um item opcional; a redação que não estiver intitulada não pode ser prejudicada por conta disso e a redação que estiver intitulada, por outro lado, não pode ser beneficiada por este fato.
Para quem optar por inserir um título, o ideal é que ele seja significativo, que tenha a ver com o tema e com a redação em si e deve ser diferente do tema da proposta, isto é, não devemos copiar o tema e colocá-lo como título do nosso texto. Além disso, ele deve vir na primeira linha, centralizado e ser iniciado com letra maiúscula; as aspas não são necessárias, a não ser que elas tenham a ver com alguma intenção do autor.
O leitor deve conhecer o tema da proposta por meio do seu texto; mais especificamente, devemos apresentar o tema, de forma eficiente, já na introdução da nossa redação. Não devemos pressupor que o leitor conheça o tema, a coletânea de textos motivadores e a proposta como um todo; nós devemos apresentá-los ao leitor e, na introdução, devemos introduzir o tema de forma clara e objetiva.
3. Adequação ao tema e à proposta com estabelecimento de relações com outras situações e leituras
Como já dissemos anteriormente, devemos adequar o nosso texto ao tema da proposta de redação; não devemos tangenciar e muito menos fugir do tema. Também devemos escrever o tipo textual (dissertação-argumentativa, narrativa, carta etc) ou ao gênero exigido, no caso do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Não atender ao tipo ou ao gênero solicitado zera a redação, assim como fugir do tema.
Estabelecer relações consistentes e pertinentes entre o tema e o nosso ponto de vista, por meio do uso de outras situações e leituras, mostra o quanto sabemos acerca daquele tema e o quanto somos capazes de irmos além da coletânea de textos motivadores.
4. Dados na dissertação: há escolha crítica dos elementos da proposta, argumentos críticos e relações consistentes
Para sustentarmos o nosso ponto de vista principal, isto é, nosso maior argumento, devemos recorrer às estratégias argumentativas e devemos escolhê-las da maneira mais crítica possível a fim de estabelecermos relações consistentes. Portanto, devemos escolher criticamente as estratégias argumentativas que usaremos, tendo a certeza de que elas tem a ver com o tema proposto e com a nossa tese.
5. No desenvolvimento, a utilização dos recursos coesivos é sofisticada, clara e diversificada
A coesão deve permear toda a dissertação-argumentativa, ou seja, o texto deve ter sentido do começo ao fim. No desenvolvimento, mais especificamente, a utilização dos recursos coesivos deve ser a mais sofisticada, clara e diversificada possível.
6. Há coerência interna e externa, ótima articulação e progressão adequada entre as ideias (paragrafação)
A dissertação-argumentativa deve ter coerência interna (sem contradições) e externa (verossimilhança) e uma progressão temática adequada, isto é, ter um começo, um meio e um fim coerentes; a paragrafação deve estar em consonância neste aspecto.
7. A concordância, regência e colocação estão de acordo com a norma culta da língua
Toda prova de redação de exames como Enem, de vestibulares e de concursos deve ser escrita de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa e, portanto, obedecendo as normas de concordância, regência, acentuação, ortografia etc. Não são admitidos palavrões, gírias e demais inapropriações.
8. Vocabulário variado, demonstrando uso pessoal do léxico e boa adequação gramatical
Devemos mostrar que temos um vocabulário variado, sem repetições de palavras próximas e de modo excessivo, mostrando estilo ao recorrermos ao léxico e adequação gramatical.
9. A conclusão retoma a tese e explora adequadamente as estratégias de finalização
O parágrafo conclusivo deve, realmente, fechar o texto retomando a tese apresentada na introdução e, no caso do Enem, reforçar este percurso citando as propostas de intervenções sociais pertinentes ao tema da prova de redação.
10. Cumprimento do tipo e/ou gênero, com adequação à estrutura textual
Devemos cumprir integralmente a proposta de redação do vestibular ou exame que estamos prestando e isso relaciona-se com o tipo ou gênero exigido pela banca elaboradora. Cumprir com o tipo ou com o gênero significa escrever o que foi pedido de modo adequado e rigoroso, com as marcas genuínas do tipo ou do gênero solicitado.
Até o momento, em todas as suas edições, o Enem exigiu, apenas, dissertação-argumentativas e acreditamos que seguirá nesta linha, já que não vemos nenhum sinal de mudança.
 

*CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada e mestranda em Letras/Português pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente trabalha na área da Educação exercendo funções relacionadas ao ensino de Língua Portuguesa, Literatura e Redação

FIQUE LIGADO! INEP DIVULGA REGRAS PARA USO DO ENEM EM VESTIBULARES

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) publicou, no Diário Oficial da União de ontem (08), portaria que determina os procedimentos para utilização das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso em instituições nacionais e estrangeiras, bem como para certificação do ensino médio.
De acordo com o documento, o desempenho do Enem pode ser utilizado de três maneiras distintas pelos processos seletivos:
  • Mecanismo único – como único critério para seleção de novos estudantes, substituindo o vestibular;
  • Mecanismo alternativo – para o preenchimento de parte das vagas, sendo o restante ocupado por processo seletivo, simultaneamente;
  • Mecanismo complementar – como uma das fases ou um dos componentes do vestibular do instituto / universidade.
Pelas definições, a partir de agora as instituições terão acesso ao sistema do Inep que irá recuperar as notas dos candidatos no Enem, indicando um responsável técnico para isso. Para fazê-lo, deverão enviar comunicado oficial para a Diretoria de Avaliação da Educação Básica (DAEB), o qual deve conter uma série de documentos, inclusive termo de sigilo.
Após receber as informações necessárias para inclusão ou atualização do cadastro de um responsável técnico por determinada instituição, o sistema irá gerar e enviar uma senha de acesso para o e-mail informado no momento do registro.
Concluído o cadastro da instituição nacional, estrangeira ou dos órgãos responsáveis pela entrega do certificado do ensino médio (institutos federais de educação, ciência e tecnologia e secretarias de estado da educação), todos ficam autorizados a acessar os dados do Enem pelo sistema web.
Com esta medida, o Inep visa padronizar e obter maior controle sobre o acesso e utilização das notas dos participantes do Enem pelas instituições em seus respectivos processos seletivos, especialmente depois que duas universidades portuguesas (Coimbra e Beira Interior) aderiram ao exame para seleção de estudantes brasileiros

COMO INTERPRETRA CHARGES NO ENEM

4 Dicas para interpretar charges no Enem
 
Quem vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já deve ter percebido, através da análise das provas anteriores ou de simulados, que as charges são uma característica marcante principalmente no caderno de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias.
A charge utiliza linguagem não-verbal para expressar uma ideia de maneira humorística. Às vezes, a figura também é acompanhada de texto. Para interpretá-la, é necessário conhecimento de mundo e senso crítico. Geralmente, a charge é vinculada à imprensa sendo utilizada para realizar críticas político-sociais.
Antes de ver as dicas de interpretação, atente-se para essa regra geral:
Mantenha-se atualizado!
O tema abordado na charge pode estar ligado a um acontecimento de um período específico, o que mostra a importância de se manter informado quanto as atualidades do ano para ter conhecimentos prévios que te sirvam como base para descobrir qual fato ocorrido está sendo criticado na charge.
Se manter atualizado e ler bastante são regras da vida do vestibulando e úteis para todas as partes da prova, não é mesmo? Se você já pratica isso, veja agora as dicas específicas para analisar as charges.
1. Questione a charge
Para fazer uma leitura crítica da charge, é importante levantar perguntas como:
Qual o tema da charge?
Conheço o cenário ou as pessoas retratadas?
Pode haver ambiguidade, ou seja, mais de uma maneira de interpretar o desenho ou o texto?
2. Procure detalhes
Não há nada de excessivo na charge! Todo o conjunto é importante para entender a crítica do autor. Por isso, fragmente sua análise procurando detalhes que te sirvam como pista para responder a questão. Lembre, também, de se atentar à fonte para descobrir o local e a data de publicação.
3. Entenda o objetivo da charge
Pense nas questões sociais, políticas, culturais e ideológicas que envolvem o contexto da charge. Por que ela foi feita? Qual o público-alvo? Qual o objetivo do autor? Relacione, também, a imagem e o texto da charge. Ao fazer isso, você a aproxima de seu significado.
4. Relacione a charge com o enunciado da questão
Fazer uma leitura atenta de todo o enunciado e das alternativas da questão pode ser a melhor maneira de encontrar a pista final que fecha sua linha de raciocínio. Ao analisar a própria questão na qual a charge está inserida, você fica mais próximo de entender qual a mensagem transmitida.
Agora, que tal colocar em prática essas dicas? Veja no exemplo abaixo uma questão que já apareceu no Enem, seguida da resolução da professora Margarida.
Questão 96 – Enem 2012 – Caderno Amarelo
O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da família.
RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS

Alternativa A
A construção do humor se dá a partir da polissemia (característica de algumas palavras, que apresentam diferentes significações, em contextos diversos) da expressão “rede social”, que no âmbito da internet refere-se ao entrelaçamento de informações e relações no espaço virtual e o objeto ‘rede’, artefato que serve para dormir e na charge é ‘social’ pois é compartilhado com toda a família ao mesmo tempo.
Percebeu como essas dicas deixaram a questão mais fácil? Então aproveite e tente resolver outras questões do Enem que envolvam charges. infoenem
 

FIQUE LIGADO! ALGUNS POSSÍVEIS TEMAS PARA A REDAÇÃO DO ENEM 2014

10 possíveis temas para a redação Enem 2014
 
Não é nada fácil acertar o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Entretanto, atualizar-se de vários assuntos, mesmo que não apareçam na produção textual, certamente deixará você muito mais preparado, inclusive para as questões objetivas da prova. Afinal, atualidades não faltam no Enem.
No mês de março, publicamos um artigo que destacava 20 possíveis temas para a redação (veja a matéria completa). Mas nessa reta final, não é hora de relaxar. Nós, do portal infoEnem, continuamos atentos e vasculhando vários assuntos que acreditamos que devem aparecer na prova e, com um pouco de sorte, até virar o próprio tema da redação.
Assim sendo, separamos mais 10 temas que julgamos extremamente relevantes no contexto atual brasileiro e que podem aparecer no Enem 2014. Atualize-se e treine bastante! Esse é o melhor caminho para aperfeiçoar ainda mais sua escrita!
1 – A problemática dos animais abandonados e maltratados no Brasil
Quando vamos ao trabalho ou para a escola, muitas vezes já nem nos incomodamos com a quantidade de animais abandonados na rua. Isso acontece porque já estamos acostumados com isso no nosso dia a dia. Entretanto, o abandono de cães e gatos, além de violar o Artigo 32 da Lei Federal no. 9.605/98
que criminaliza atos de maus tratos contra animais, pode gerar problemas na saúde pública, como aparecimento de pragas.
2 – Racismo
Um problema que já vem sendo discutido há muito tempo, como por exemplo a questão das cotas, mas que agora ganhou mais destaque na mídia nacional, principalmente após o flagra das agressões feitas ao goleiro Aranha, do Santos. Quais seriam suas ideias para combater esse mal?
3- Conscientização em relação ao consumo de água
Embora o vasto recurso hídrico do nosso país, diversas cidades brasileiras estão sofrendo com falta de água. Parte da culpa, claro, é a falta de investimento dos órgãos públicos responsáveis. Mas o desperdício, no mínimo, agrava a situação. Assim sendo, uma redação propondo maneiras de conscientizar a população do consumo inteligente seria um ótimo tema para o Enem 2014.
4 – Estado laico X Espaço público
Caso não saiba, o Brasil é um estado laico. Em outras palavras, nosso país tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando nem discriminando nenhuma religião. Entretanto, diversos espaço públicos, como prefeituras, fazem referência à alguma religião, principalmente as mais praticadas. Isso é certo? O que pensa a respeito?
5 – Intolerância Religiosa
Tema muito ligado ao anterior, mas que teria como foco discutir maneiras de garantir a liberdade religiosa, sem discriminação e/ou preconceito de qualquer grupo. Afinal, um estado laico deve se preocupar com a intolerância religiosa praticada por alguns membros mais extremistas.
6 – Burocracia x Fraudes
Todo mundo já está cansado de saber que nosso país é um dos mais burocráticos do mundo. Uma das explicações para isso é a tentativa de controle de fraudes, principalmente com o dinheiro público. Entretanto, a questão torna-se interessante e largamente discutível quando analisamos que, mesmo sendo extremamente burocrático, o Brasil também apresenta altíssimos índices de corrupção. Esses dados, por serem paradoxais, certamente formariam um belo tema de redação, não acha?
7 – Obsolescência planejada
Talvez você não saiba o que significa, mas certamente já foi vítima dela. Duvida? Caso tenha comprado um aparelho e depois de pouco tempo sentiu a necessidade de trocá-lo, pois já estava ultrapassado, saiba que armaram para você! Que tal pesquisar um pouco sobre o assunto? Assim, além de poder virar tema da redação do Enem, você estará muito pouco mais prevenido para não cair nessa silenciosa armadilha.
8 – A questão da esmola nas ruas
Não é fácil ver um semelhante pedindo ajuda para comprar comida ou remédio. Entretanto, alguns dados revelam que dar esmola estimula a permanência nas ruas. Elaborar uma redação sobre o assunto, não se esquecendo de respeitar os direitos humanos, é bastante desafiador, não é?
9 – Falência no sistema presidiário brasileiro
De acordo com a lei, o presídio tem como função reabilitar pessoas que realizaram algum time de ato considerado crime. Entretanto, na prática, sabemos que ocorre exatamente o oposto. As prisões, em sua grande maioria superlotadas, acabam piorando o detento. Quais medidas você acredita que seriam interessantes para, pelo menos, minimizar esse complexo e preocupante problema?
10 – Automedicação
Dentre tantos problemas da saúde, a automedicação merece um certo destaque. Por que será que tantas pessoas ainda insistem em correr esse risco? Falta de informação? Deficiência no Sistema Único de Saúde (SUS)? Burocracia? Um assunto que tem várias explicações e poucas políticas públicas eficientes que amenizem o problema.
Vale ressaltar que não adianta nada ler sobre os possíveis temas sem conhecer a estrutura e as regras da redação do Enem.

domingo, 27 de julho de 2014

FIQUE LIGADO! SONO NA HORA DE ESTUDAR

No último dia 15 de julho, nosso portal publicou um artigo mostrando a importância do sono na preparação para o Enem. Não leu? Clique aqui para ver a matéria completa.
Entretanto, nem sempre nosso corpo funciona como esperamos. E hoje mostraremos o outro lado da moeda que, neste caso, é quando o sono aparece nos momentos que não deveria! Aqui cabe a seguinte pergunta:
Quantas vezes, mesmo após uma noite bem dormida, você sentiu sonolência na hora que os livros estavam abertos?
Caso, sua resposta tenha sido “muitas vezes”, não se sinta um peixe fora da água. Primeiramente saiba que isso acontece com boa parte dos estudantes. Além disso, como quase tudo, tem uma boa explicação. Estudar não é tão gostoso assim. Como sabe, tudo que não está agradável nos leva ao desinteresse e, muitas vezes, à sonolência. Pense naquela palestra chata e metódica que assistiu.
Mas será que o desinteresse é o único motivo para o aparecimento do sono na hora de estudar? Longe disso!
No artigo da semana passada que destacamos a importância do sono, citamos a adenosina (substância que acumulamos ao longo do dia) como sendo a responsável pela sensação do sono, lembra? Não é que mentimos para você, apenas ocultamos na ocasião a relevância de outra substância que também desempenha papel fundamental nessa história, a melatonina! Vamos entender um pouco sobre ela.
A melatonina, assim como a adenosina, também funciona como reguladora do sono. Entretanto, sua produção é estimulada quando o ambiente tem pouca luminosidade. Justamente por isso que normalmente preferimos dormir à noite!
O contrário, claro, também é verdade! Permanecer num ambiente com muita luz tem como consequência uma diminuição da produção de melatonina. Aliás, diversas pesquisas já revelaram que pessoas que leem no tablet antes de dormir apresentam mais dificuldades para adormecer. Quer outro exemplo muito interessante? Certamente já percebeu que é muito mais tranquilo passar horas e horas na internet ou assistindo TV até de madrugada do que ler um livro as 4h da manhã. Mais exemplo? Lembra da palestra? Caso ela tenha ocorrido com apresentação de slide (que torna o ambiente levemente escuro) é provável que você tenha até dormido no meio do evento! Melatonina! Tudo culpa da melatonina!
Só que aqui no infEnem a gente não dorme no ponto! Primeiro falamos da importância do sono. Hoje do porquê sentimos sonolência na hora de estudar. E Para fechar com chave de ouro nossa “série do sono”, o próximo artigo sobre o assunto trará técnicas para que você não durma em cima de livros e apostilas. Não perca!

FIQUE LIGADO - ENEM SISU 2014.2

Na tarde da última sexta-feira (25), o Ministério da Educação (MEC) divulgou que as inscrições para a segunda edição de 2014 do Sisutec (Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica) foram prorrogadas até às 23h59 de domingo, dia 27 de julho. De acordo com o cronograma oficial do programa, as inscrições seriam encerradas na própria data de ontem.
Conforme balanço divulgado pelo MEC no último dia de inscrições, mais de 300 mil participantes se candidataram para as 289.341 vagas em cursos técnicos e gratuitos em instituições públicas e particulares. Como o número de inscritos não foi muito superior ao de vagas ofertadas, uma provável justificativa para a prorrogação do período de inscrição é a grande quantidade de vagas não preenchidas.
Os interessados podem consultar a relação de cursos e vagas ofertadas pelo sistema nesta matéria. Já para realizar a inscrição é necessário acessar osite do Sisutec e logar com os dados cadastrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013. Vale ressaltar que o desempenho dos estudantes no exame será utilizado para seleção dos aprovados e que cada um pode fazer até duas opções de escolha (por ordem de preferência) entre as vagas disponíveis.
A lista contendo os nomes dos estudantes classificados na primeira chamada será divulgada na próxima terça-feira (29), com matrícula agendada para período que vai do dia 30 deste mês ao dia primeiro de agosto. Aqueles que não forem selecionados na primeira etapa ainda terão nova oportunidade, pois uma segunda convocação está prevista para 5 de agosto.
Os cursos disponibilizados via Sisutec fazem parte do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). As aulas terão início entre os dias 18 de agosto e 15 de setembro.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

INTERTEXTUALIDADE E INTERDISCIPLINARIDADE NA REDAÇÃO DO ENEM


 O Enem é um exame essencialmente interdisciplinar, isto é, suas questões – por mais que sejam divididas e organizadas em matrizes de referência de acordo com quatro áreas de conhecimento (linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias) – relacionam duas ou mais disciplinas.
Nos enunciados, os candidatos podem observar que, mesmo em perguntas da área de humanas, por exemplo, pode haver um gráfico ou um infográfico e a resposta correta depende, além do conhecimento prévio, da interpretação adequada e proficiente deste texto multimodal.
Porém, o caráter interdisciplinar do Enem não fica restrito, somente, às questões e também está presente na proposta de redação. Além, da interdisciplinaridade, há também a intertextualidade, ou seja, o estabelecimento de relações entre dois ou mais textos do mesmo autor ou de autores diferentes.
Nas propostas de redação do Enem, mais especificamente na coletânea de textos motivadores, há textos que tratam o tema das mais variadas formas, marcando aí a interdisciplinaridade. O candidato, por sua vez, deve estabelecer relações consistentes entre essa multiplicidade textual – intertextualidade – e redigir um novo texto, no caso, uma dissertação-argumentativa.
A segunda competência do Enem que, entre outras coisas, avalia se o candidato aplicou conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema e a terceira competência que, por sua vez, analisa se o candidato selecionou, relacionou, organizou e interpretou informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista visam, em resumo, analisar se a interdisciplinaridade e a intertextualidade foram exploradas pelo candidato; se este soube abordar o tema e desenvolver seus argumentos utilizando-se de mais de uma disciplina e de mais de uma fonte de informações.
Os temas das propostas de redação do Enem são de cunho social e podem e devem ser tratados pelo viés propriamente sociológico, mas também pelo viés político, histórico, linguístico, científico etc. Aspectos geográficos, ambientais, religiosos, dentre outros, dependendo do recorte temático imposto pela coletânea de textos motivadores, são fundamentais em uma dissertação-argumentativa do Enem.
O aspecto intertextual da proposta de redação do Enem abre a possibilidade do intercâmbio de ideias e de práticas por parte do candidato, que tem a sua frente várias possibilidades de abordagem do tema por meio da intertextualidade e da interdisciplinaridade.
É comum, de uns anos para cá, vermos nas propostas de redação do Enem textos multimodais e interdisciplinares, como por exemplos, textos de leis, campanhas publicitárias, infográficos e/ou gráficos, trechos de notícias e/ou reportagens etc. Na edição de 2013, cujo tema foi “Os efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil”, o candidato tinha à disposição estes gêneros que deveriam ser relacionados tanto para elogiar ou criticar a referida norma; outra possibilidade era a de elogiar a iniciativa da criação da Lei Seca e ao mesmo tempo criticar sua implementação e sugerir intervenções, já que o gráfica mostrava que os números de mortes em acidentes de trânsito, na cidade do Rio de Janeiro, não diminuíram significativamente e, até porque, sugerir propostas de intervenção social é a quinta competência avaliada no exame.
Obviamente, ao estabelecer relações entre os textos da coletânea, o candidato deve ser coerente e verossímil, já que trata-se de uma dissertação-argumentativa e não de uma ficção científica; o Enem não é lugar para teorias da conspiração, como temos lido sobre a Copa do Mundo no Brasil, por exemplo. A coerência deve ser a palavra-chave.



*CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada e mestranda em Letras/Português pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

quinta-feira, 10 de julho de 2014

FIQUE LIGADO! DICAS DE ESTUDO

Uma das maneiras mais eficientes para se preparar para qualquer prova ou exame é a formação de um grupo de estudo que ajudará todos seus integrantes que têm um objetivo em comum.
Entretanto, para que essas reuniões sejam eficientes, é necessário adotar algumas regrinhas que todos devem cumprir. Vamos a elas:
1 – Grupo de estudo é para ESTUDAR!
Embora pareça redundante, essa pode ser chamada de “regra de ouro”. Muitos estudantes se reúnem e acabam apenas “colocando o papo em dia”. Portanto, o grupo deve realmente assumir o compromisso de estudar.

2 – Não forme grupo grande!
Já está mais do que provado. Grupos com muitas pessoas têm maior tendência a se dispersar. Assim sendo, não forme grupo com número superior a 4 participantes.

3 – Escolha integrantes realmente empenhados!
Ao contrário do que parece, as pessoas que mais agregam ao grupo são as dedicadas e não as inteligentes. Lembre-se que quem ensina, aprende duas vezes! Dessa forma, se tiver que optar por um colega esforçado e outro apenas inteligente, não tenha medo! Escolha aquele que você sabe que cumprirá o combinado à risca.

4 – Material em mãos!
Não adianta nada o grupo se reunir e não ter os livros necessários para pesquisar. Certifique-se que todas as reuniões terão o material necessário para que o grupo trabalhe sem interrupções.

5 – Dê preferências aos exercícios e não a teoria!
O grupo foi feito para que seus integrantes se ajudem entre si, correto? Logo, não tem sentido algum todo mundo se encontrar e decidir ler o conteúdo do livro didático. Neste exemplo, seria muito mais interessante se todos já tivessem lido a teoria. Portanto, separe bem o que cada um deve estudar sozinho e o que será feito na hora da reunião. Em geral, cada um deve fazer, em sua casa, as leituras das teorias. O grupo deve ter como foco os exercícios e os debates.

Agora é com você. Ou melhor, com vocês!

FIQUE LIGADO - VESTIBULAR FGV 2015

Na última segunda-feira, 7 de julho, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) abriu o período de inscrições para seu vestibular 2015, com entrada para o primeiro semestre do ano em questão.
A instituição possui sede nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital capital carioca há vagas disponíveis para os cursos de administração, economia, direito, história, ciências sociais e matemática aplicada. Já a capital paulista oferece vagas nos cursos de administração de empresas, administração pública, economia e direito.
A taxa de inscrição possui valor de R$ 150, porém aqueles que efetuarem o pagamento até as 18h do dia 15 de agosto terão 50% de desconto, pagando R$ 75.
Quanto ao aproveitamento das notas da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), as mesmas poderão ser utilizadas como único critério para entrada em parte das vagas de todos os cursos do Rio de Janeiro. Já para São Paulo, somente os cursos da EAESP (Administração de Empresas e Administração Pública) irão destinar parte de suas vagas para ingresso via Enem 2014. A taxa de inscrição para esta modalidade é de R$ 10.
É importante esclarecer que os candidatos que se interessarem poderão concorrer as vagas por ambos os processos, Enem e Vestibular (prova). Aqueles que tomarem esta decisão terão que pagar as duas taxas.
Estas são as informações comuns aos processos seletivos do Rio de Janeiro e São Paulo. Como todas as outras datas diferem nos dois vestibulares, as informações contidas abaixo foram separadas por sede.
 

Rio de Janeiro

Isenção da taxa: Alunos de escolas públicas poderão solicitar até o dia 22 de setembro, através de apresentação de documentos comprobatórios.
Encerramento das inscrições: 29 de setembro.
Data das provas: 19 de outubro.
Inscrição via Enem 2014: Até 5 de janeiro de 2015.
 

São Paulo

Isenção da taxa: Alunos de escolas públicas poderão solicitar até o dia 13 de outubro, também mediante entrega de documentação exigida.
Encerramento das inscrições: 15 de outubro.
Data das provas: varia de acordo com a escola. Administração de Empresas e Administração Pública – 14 de dezembro; Economia – 1ª fase – 23 de novembro / 2ª fase – 7 de dezembro; Direito – 1ª fase 20 e 23 de novembro / 2ª fase – 15 e 19 de dezembro (prova oral).
Inscrição via Enem 2014: 7 de julho até às 18h do dia 15 de outubro.

ENEM - REDAÇÃO DE PROVAS ANTERIORES

Uma das melhores estratégias de estudo e preparação para o Enem e para demais vestibulares e concursos é fazer as provas anteriores para conhecer o estilo das questões e da proposta de redação. Cada instituição de ensino superior busca um perfil de aluno e, assim, refazendo os processos seletivos encerrados, o candidato pode refletir e analisar acerca de como deve proceder em relação a cada um deles.
O mesmo vale para o Enem; o Exame Nacional do Ensino Médio já mudou no decorrer dos anos, mas a proposta de redação não. Desde o início é pedida uma dissertação-argumentativa cujo tema é atual e de cunho social e escrever estes textos é um modo de preparar-se para o exame.
As provas dos Enems passados e seus respectivos gabaritos estão disponíveis neste link e o InfoEnem, em 2012, elaborou uma série de publicações na qual analisou todas as propostas de redação do Enem, na qual podem ser encontradas as expectativas das bancas elaboradora e corretora.
Escrever demais propostas de dissertação-argumentativa, de demais vestibulares, também contribui na a preparação para a redação do Enem; a dica é acrescentar, no momento da escrita, a proposta de intervenção social exigida na quinta competência avaliadora do exame.
Uma rápida busca na internet acerca dos principais vestibulares brasileiros resulta em um verdadeiro banco de propostas de redação e de questões, por exemplo:
  • FUVEST: a Fundação Universitária para o Vestibular é a responsável pelo processo seletivo da maior universidade do Brasil, a USP (Universidade de São Paulo) cuja proposta de redação é uma dissertação-argumentativa. Os vestibulares encerrados podem ser acessados através do endereçohttp://www.fuvest.br/vest2014/provas/provas.stm ao clicar na janela “ir para”, na qual a edição desejada é selecionada.
  • COMVEST: a Comissão Permanente para os Vestibulares elabora e corrige a prova da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas). Atualmente, o vestibular da UNICAMP pede, em sua segunda fase, dois textos de gêneros distintos, mas até a edição de 2010 a primeira fase era temática e tinha como proposta de redação um texto com o mesmo tema das questões e o candidato podia optar entre redigir uma carta, uma narrativa ou uma dissertação-argumentativa. Por exemplo, o vestibular 2006 teve como tema geral “meios de transporte” e, assim, todas as questões tinham como base este tema, inclusive a proposta de redação. Todas as provas, as do novo modelo e as do antigo, até o ano de 1987, estão disponíveis em http://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/vest_ant.html. A COMVEST também disponibiliza os comentários acerca das respostas e das redações elaboradas pelos candidatos emhttp://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/provas_comentadas.html.
  • VUNESP: a Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista é a responsável pelo processo seletivo da UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e de demais instituições públicas e privadas. Estes vestibulares podem ser encontrados em dois endereços: http://www.vunesp.com.br/encerrados/Vencerrados.html e http://vestibular.unesp.br/anteriores.
  • UFSCAR: a Universidade Federal de São Carlos, atualmente, utiliza o Enem como processo seletivo, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), mas os vestibulares anteriores podem ser encontrados em http://www2.ufscar.br/interface_frames/index.php?link=http://www.vestibular.ufscar.br.
  • FATEC: a Faculdade de Tecnologia de São Paulo também exige de seus candidatos uma dissertação-argumentativa como prova de redação e todas as propostas e seus respectivos gabaritos estão disponíveis em http://www.vestibularfatec.com.br/provas-gabaritos/.
Até a próxima semana!

*CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada e mestranda em Letras/Português pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente trabalha na área da Educação exercendo funções relacionadas ao ensino de Língua Portuguesa, Literatura e Redação.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

FIQUE LIGADO! SISU 2014.2


Amanhã, dia 7 de julho, é o último dia para os candidatos que participaram do processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2014.2 e não foram aprovadas nas chamadas regulares manifestarem interesse em participar da lista de espera do sistema.
Para confirmar interesse em integrar a lista, o candidato deve acessar o sistema do Ministério da Educação (MEC) e clicar no botão ¨Ver meu boletim¨, em laranja. Feito isso, basta entrar no sistema informando o número de inscrição e senha cadastrados no Enem 2013. Caso tenha perdidos os dados, pode recuperá-los aqui. Depois é só clicar no botão verde ¨Confirmar participação na lista de espera¨ e aguardar a mensagem de confirmação. Vale lembrar que o cadastro só é permitido na primeira opção de curso do candidato.
A lista será repassada a todas as instituições para futuras convocações e preenchimento de prováveis vagas remanescentes. De acordo com o cronograma desta edição do SiSU, as convocações terão início a partir do dia 14 de julho. É importante esclarecer que o acompanhamento das chamadas junto as faculdades será de responsabilidade exclusiva do candidato. Nenhuma dessas listas será divulgada no site do SiSU.
Este evento praticamente encerra a segunda edição do SiSU 2014.2, que seleciona estudantes para universidades públicas participantes utilizando as notas do Enem 2013. O próximo processo seletivo do sistema deve ocorrer em janeiro de 2015 e utilizará os resultados do Enem 2014, que será aplicado nos dias 8 e 9 de novembro.

domingo, 6 de julho de 2014

FIQUE LIGADO - ENEM


As possibilidades que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) fornece aos estudantes são incríveis. Para se ter uma ideia, no primeiro Sistema de Seleção Unificada (Sisu) deste ano foram ofertadas mais de 170 mil vagas. Quando olhamos para o programa Universidades para Todos (Prouni) também nos espantamos. Foram beneficiados mais de 130 mil participantes.
Entretanto, dentre tantos números gigantescos que o Enem apresenta, nenhum assusta tanto quanto o número de inscritos. Para as provas de 2014 estão confirmados mais que 8,7 milhões de candidatos!
Em outras palavras, embora o exame possibilita muitas oportunidades, conseguir abraçar uma delas não esta nada fácil, pois a quantidade de pessoas que as disputam é absurda.
Por isso, muitos estudantes nos mandam mensagens e emails perguntando sobre a quantidade de horas diárias de estudos necessárias para alcançar os objetivos no exame. E a resposta, como deve suspeitar, varia de caso para caso.
Podemos dizer que existem 3 perguntas para serem levadas em consideração. São elas:
1 – Qual seu objetivo?
As possibilidades do exame, como já dito, são inúmeras. Umas são mais concorridas. Outras, nem tanto. É claro que uma bolsa de estudo num curso com muitas vagas é bem mais fácil que ser aprovado na UFRJ em medicina. Portanto, pesquise se seus objetivos estão próximo ou distante de você.
2 – Quanto tempo tem para estudar?
Existem pessoas que trabalham de dia e fazem cursos a noite. Nestes casos, é claro que as horas de estudos serão reduzidas se comparadas aos candidatos que dispõem do dia todo. Infelizmente essa análise precisa ser feita antes de começar a traçar seus objetivos.
3 – Quanto tempo realmente irá estudar?
Parece bobagem, mas essa última pergunta é talvez a mais importante das três. Você realmente quer esse objetivo? Irá cumprir os horários de estudo? Não adianta nada ter um tempo reservado para estudar e simplesmente não estudar!
Respondendo com sinceridade essas três perguntas, certamente você estará apto a responder quantas horas de estudo será necessário para conseguir o que deseja no Enem. Como afirmado anteriormente, cada caso é um caso e só você conseguirá responder o que precisa e o tempo que irá dispor para ir em busca dos seus objetivos.

FIQUE LIGADO - VESTIBULAR UFT 2014.2


Os interessados em ingressar em um dos cursos da Universidade Federal de Tocantins (UFT) devem realizar sua inscrição no vestibular para entrada no segundo semestre de 2014 até o dia 10 de julho.
As inscrições devem ser realizadas exclusivamente na internet, no site da Comissão Permanente de Seleção (Copese). A taxa de inscrição tem valor deR$ 95 para todos os cursos, com exceção ao de Arquitetura e Urbanismo que será de R$ 100, pelo fato de exigir uma avaliação de habilidades específicas. O período para pagamento da taxa encerra no dia 11 de julho.
Este segundo processo seletivo de 2014 da UFT oferece um total de 1.495 vagas, sendo que metade delas foram preenchidas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que ocorreu no mês passado e utilizou as notas do Enem 2013 como critério de aprovação dos estudantes, enquanto as outras 50% das vagas serão ocupadas via vestibular tradicional.
Para aqueles que optaram pelo ingresso através do vestibular, a prova (composta de questões mais a redação) será realizada no dia 17 de agosto, em todas as cidades nas quais localizam-se os campi da instituição: Araguaína, Arraias, Gurupi, Miracema, Palmas, Porto Nacional e Tocantinópolis.
Vale lembrar também que a universidade também utiliza reserva de vagas para Etnia Indígena, Sistema de Cotas para Quilombolas e também para estudantes egressos do ensino público.
De acordo com balanço parcial das inscrições, divulgado na última terça-feira (01) no site da instituição, este processo seletivo da UFT já tem mais de 11 mil inscrições confirmadas (com a taxa já paga). Este será o último vestibular tradicional da universidade, uma vez que já foi anunciada a adesão integral ao SiSU para 2015.

sábado, 5 de julho de 2014

FIQUE LIGADO - VESTIBULAR UPE 2015


Desde a última segunda-feira, dia 30 de junho, estão abertas as inscrições para o último vestibular tradicional da Universidade de Pernambuco (UPE). A taxa é de R$110,00 e os interessados em participar do processo seletivo da instituição terão até o dia 31 de julho para se inscrever. Aqueles que pretendem pedir isenção devem se apressar, pois a solicitação deve ser feita até o dia 4 de julho.
Clique aqui para fazer sua inscrição no vestibular 2015 da UPE
De acordo com o edital divulgado pela universidade, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014, que será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, será a primeira fase do vestibular. Entretanto, diferentemente do que aconteceu em anos anteriores, o desempenho dos candidatos na redação será levado em consideração. Já a segunda fase será aplicada pela própria UPE nos dias 7 e 8 de dezembro e será composta por 40 questões em cada dia, de acordo com a opção de curso. Dessa forma, os interessados devem obrigatoriamente estarem inscritos no Enem 2014 para se inscreverem no referido processo seletivo.
Nesta edição do vestibular, serão ofertadas 2.074 vagas (60% do total) em 53 cursos de graduação, divididos entre os campi Região Metropolitana, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão. Os outros 40% serão ofertados através do Sistema Seriado de Avaliação (SSA), cujas inscrições serão de 14 de julho a 15 de agosto, ao custo de 85 reais.
Conforme noticiado anteriormente, este será o último vestibular tradicional da UPE. A partir do ano que vem, que selecionará estudantes para 2016, a escolha dos futuros universitários será feita via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que leva em consideração apenas o desempenho no Enem, e através SSA, gerenciado pela própria universidade.

FIQUE LIGADO - ENEM 2014

Ao longo do ano, nosso Portal e diversos outros meios de comunicação relacionados a educação publicam matérias com dicas e orientações para a preparação dos milhões de candidatos que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 8 e 9 de novembro.
Entretanto, como qualquer outra circunstância em sua vida (relacionamento, trabalho etc.), também devemos reservar um tempo para avaliarmos a eficiência de nossos estudos e refletirmos se estamos caminhando rumo aos nossos objetivos.
Se você nunca o fez e nem pensou a respeito, este artigo é para você. Veja nossas orientações para aprender a avaliar sua preparação para o Enem e aproveitá-la da melhor maneira possível:
1- Trace uma meta e a tenha sempre em mente:
A avaliação perde muito sentido se o estudante não possui anseios, objetivos. Primeiramente você deve possuir uma meta maior que guiará todas as suas ações, como por exemplo conquistar uma vaga numa universidade pública. Se você ainda não traçou a sua, faça agora mesmo! Não se esqueça que as pessoas que possuem objetivos claros têm chances muito maiores de conquistá-los do aqueles que não possuem.
2- Pratique e compare resultados:
Apesar de simples, esta é, sem dúvidas, a principal orientação desta matéria. A lógica utilizada é a mesma de sua escola: você é avaliado fazendo provas que abordam todo o conteúdo estudado e deve atingir médias mínimas para ser ¨aprovado¨. No caso do Enem, a recomendação é que preste simulados e resolva provas anteriores (veja as últimas 5 provas do Enem), anotando as notas finais e comparando-as com anteriores, para observar se houve evolução. No caso da redação, a dica é para que elabore textos sobre possíveis temas e depois peça para um professor fazer a correção, inclusive pontuando cada produção textual.
3- Analise e reflita sobre seu desempenho:
Com as notas dos simulados / provas anteriores / redações em mãos, você pode comparar e analisar se houve ou não uma evolução dos resultados. Em caso negativo, tente encontrar quais foram os pontos negativos em suas atitudes e técnicas de estudo que o levaram a estagnação ou piora nos resultados. A partir desta reflexão, trace novas estratégias que julgue serem mais interessantes que as antigas e que o levarão a melhores resultados.
Estamos a praticamente quatro meses do Enem e, apesar de parecer muito próximo, saiba que você tem tempo suficiente para avaliar sua preparação e providenciar as mudanças necessárias para mandar bem no exame e atingir seu objetivo final. Agora é com você!

FIQUE LIGADO!!

Na última quarta-feira, dia 2 de julho, foi publicado no Diário Oficial da União a portaria que regulamenta a ampliação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para alunos de mestrado, doutorado e curso técnico. De acordo com as regras anteriores, o financiamento só era possível para estudantes de graduação.
Segundo nota divulgada na página oficial do Ministério da Educação (MEC), Henrique Paim, ministro da Educação, garantiu que o sistema abrirá ainda nesta semana para que as instituições privadas possam aderir ao programa. Ainda de acordo com a regras publicadas, apenas instituições com cursos bem avaliados pelo MEC poderão participar. Posteriormente, o sistema será aberto para adesão dos estudantes interessados.
Quanto a quantidade de beneficiários, a expectativa do MEC é bastante otimista, pois acredita que a nova modalidade do financiamento poderá chegar a 31,6 mil estudantes em mais de 600 programas de pós-graduação stricto sensu oferecidos por aproximadamente 170 instituições particulares em todo o país.
É importante ressaltar que o Fies destinado a Pós-graduação não beneficiará estudantes em cursos de especialização (lato sensu- categoria na qual se enquadram os MBAs) nem cursos de ensino à distância. Outro detalhe é que estudantes já contemplados com bolsas da Capes pelo Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) também não poderão disputar o financiamento.
Atualmente, segundo dados divulgados por Paim, o Fies apresenta 1,6 milhão de contratos firmados. Somado com o Programa Universidade para Todos (Prouni), o ministro garantiu que 40% dos estudantes matriculados em alguma universidade privado do país recebe algum auxilio do governo federal. Um dado realmente interessante.


   

quinta-feira, 3 de julho de 2014

REDAÇÃO - ENEM


Escrever não é uma tarefa fácil; escrever um texto nota 1000, no Enem ou em qualquer vestibular, é mais difícil ainda, pois o candidato deve preocupar-se com a proposta de redação, em atingir as expectativas das bancas elaboradora e corretora e em redigir, no nosso caso, uma dissertação-argumentativa que supere a média de seus concorrentes, já que o único meio de adentrar às universidades brasileiras é, ainda, os processos seletivos.
O processo de ensino-aprendizagem da produção textual é eterno: começa na alfabetização e não para mais, pois sempre iremos aprender coisas novas em relação a escrita, já que em cada momento de nossas vidas e em cada esfera de circulação social (esfera íntima, escolar, acadêmica, profissional, científica etc) devemos escrever diferentes gêneros e tipos textuais.
No momento de prestar o Enem e outra prova que requer uma dissertação-argumentativa, este tipo textual é o objetivo e, na publicação de hoje, daremos dez orientações para que você, leitor, escreva uma redação nota 1000. São dicas em relação a aspectos fundamentais e importantes que, por sua vez, devem ser levados em conta na preparação e no dia dos exames.
1. Estética: uso adequado das margens, das linhas e limpeza
Quando a professora nos anos iniciais do Ensino Fundamental insistia em entregarmos textos limpos e alinhados, aposto que muita gente reclamava e pensava ser isso uma bobagem, mas ela tinha toda a razão. A estética é um aspecto essencial em uma redação, pois ela deve ser legível para o corretor e para qualquer leitor. Além disso, usar as margens da folha definitiva da prova é fundamental para o melhor aproveitamento da mesma, pois perder espaço por não usar adequadamente as margens e não saber espaçar parágrafos, por exemplos, são erros primários que não podem ser cometidos por alunos de nível Médio.

2. Título significativo e introdução que apresenta o tema com eficiência
Apesar do Enem, em seu Guia do Participante 2013, afirmar que o título é um item opcional, acreditamos que ele é parte integrante de uma dissertação-argumentativa e deve sim ser colocado e de maneira significativa, de modo que chame a atenção do leitor e que estabeleça algum tipo de relação com o que foi dito na redação.

Como você, candidato ao exame, deve ter em mente que todo e qualquer leitor deve ler e compreender seu texto, e não apenas o corretor, o tema deve ser apresentado a ele, na introdução, com eficiência, pois o leitor deve conhecer a proposta de redação por meio do seu texto. Assim, a introdução deve, como o próprio nome diz, introduzir de forma clara e objetiva o tema da proposta de redação ao leitor.
3. Adequação ao tema e à proposta com estabelecimento de relações com outras situações e leituras
Toda e qualquer redação deve estar escrita de acordo com o tema e com o recorte estabelecidos pela proposta. Textos que fogem ao tema, parcial ou totalmente, demonstram que o candidato não entendeu o que era para ser feito. Atender à proposta de redação é o mínimo que se espera de uma redação.

Textos acima da média superam as expectativas por trazerem relações e estratégias argumentativas inesperadas no bom sentido, de forma singular, pois traçam paralelos, comparações, exemplificações do tema com outras situações e leituras.
4. Dados na dissertação: há escolha dos elementos da proposta, argumentos críticos e relações consistentes
No entanto, não basta relacionar o tema com outras situações, leituras e diversas áreas do conhecimento se isto não é feito de maneira consistente. Há textos que trazem muitas informações, mas nada dizem, de fato, pois não foi realizada, por parte do autor, uma escolha adequada dos elementos da proposta e, consequentemente, os argumentos não são críticos e as relações consistentes. O “menos” é “mais”: esta máxima para a moda serve também para redações.

5. No desenvolvimento, a utilização dos recursos coesivos é sofisticada, clara e diversificada
Esta dica é semelhante à competência do Enem acerca dos recursos linguísticos empregados na redação. Os efeitos de sentido devem estar postos de maneia sofisticada, clara e diversificada.

6. Há coerência interna e externa, ótima articulação e progressão adequada entre as ideias (paragrafação)
O texto deve ter coerência interna (entre as ideias nele contidas) e externa (entre ele e a realidade, ou seja, ser verossímil), ser articulado e ter progressão, isto é, fazer sentido para o leitor.

7. A concordância, regência e colocação estão de acordo com a norma culta da língua
Toda a redação deve estar escrita segundo a norma culta da Língua Portuguesa e isso significa, dentre outras coisas, seguir regras de concordância, regência, conjugação verbal, ortografia, acentuação, colocação etc.

8. Vocabulário variado, demonstrando uso pessoal do léxico e boa adequação gramatical
O candidato ao Enem deve demonstrar ter um vocabulário diversificado e adequado ao tema proposto, sem repetição excessiva de palavras.

9. A conclusão retoma a tese e explora adequadamente as estratégias de finalização
Conclusão que retoma a tese, como já abordamos em outras publicações, é apenas uma das maneiras de se concluir uma dissertação-argumentativa. O importante em relação a conclusão é que esta parte do texto, de fato, finalize-o da melhor maneira possível.

10. Cumprimento do tipo e/ou gênero, com adequação à estrutura textual
A prova de redação do Enem requer uma dissertação-argumentativa e, assim, o candidato deve escrever este tipo textual. Não adianta atender ao tema se não escrever o tipo textual ou o gênero exigido.


*CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada e mestranda em Letras/Português pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).


quinta-feira, 26 de junho de 2014

REDAÇÃO NO ENEM - OPINIÃO PRÓPRIA E CRÍTICAS AO GOVERNO


No texto de hoje, abordaremos duas questões sempre muito presentes nos comentários de vários leitores do nosso portal: opinião própria e opiniões contrárias ao governo na redação do Enem.
Principalmente nas publicações acerca dos possíveis temas da prova de produção textual do Enem, muitos leitores comentam que não importa o tema da proposta de redação, pois o que realmente vale é ter opinião própria e não ser contra o governo, já que o Enem é um exame criado e produzido pelo Governo Federal.
Obviamente que, independentemente do tema da proposta de redação do Enem ou de qualquer vestibular e concurso, sendo o tipo textual pedido uma dissertação-argumentativa (pois se a prova pedir gêneros, como a da Unicamp, por exemplo, não necessariamente será exigida a argumentação), ter opinião própria, longe do senso comum, é fundamental para o candidato. Porém, de nada adianta ter opinião própria se esta está mal colocada, não fundamentada em argumentos sólidos e não exemplificada em estratégias argumentativas.
Ao nosso redor, o que mais vemos são pessoas com “opiniões próprias” que não sabem debater e responder ao serem questionadas, pois fundamentam suas teses em achismos, isto é, no senso comum e/ou em fontes não tão confiáveis e, na hora de embasarem suas ideias, não sabem como fazer. Normalmente, são pessoas que pouco leem e pouco refletem sobre o mundo, que acham que apenas o que pensam é o correto, mas não conseguem dizer os motivos que as levam a pensar determinadas coisas; elas apenas acham ou têm argumentos que são facilmente derrubados.
Ter opinião própria é muito importante, mas fundamentá-la em argumentos embasados em estratégias argumentativas por meio de fontes confiáveis, tecendo relações com demais áreas do conhecimento e tratando o tema com equilíbrio e bom senso é mais importante ainda.
É essencial enfatizar que opinião própria não é sinônimo de extremismo e/ou fundamentalismo, como muitos pensam. Escrever teses oito ou oitenta em redações como a do Enem é suicídio, até porque o exame tem, em sua quinta competência, o respeito aos direitos humanos.
Em relação a expressar opiniões contrárias ao Governo Federal, isso é um grande mito da correção da redação do Enem. Corretores de redação do Enem não são funcionários do Ministério da Educação e sim professores do Ensino Médio, de universidades e/ou faculdades, da área da linguagem, contratados especialmente para o exame em, seu treinamento, não recebem nenhuma orientação para atribuir notas baixas para textos que tragam opiniões contrárias ao governo. Caso isso fosse feito, o direito à liberdade de expressão, um dos pilares de uma democracia, estaria sendo ferido.
Por esta razão, os responsáveis pelo Enem não podem e não devem ferir este direito constitucional, até porque estariam sujeitos a processos por parte de candidatos que se sentiram prejudicados.
Em mais de uma proposta de redação do Enem o tema e os textos motivadores davam margem para críticas ao governo, como a da edição de 2013 – “Os efeitos da implementação da Lei Seca no Brasil” -, já que o gráfico utilizado pela banca elaboradora mostrava que o número de mortes em decorrência de acidentes de trânsitos não havia caído significativamente. O importante é, novamente, fundamentar de maneira eficaz esta crítica e saber a quem dirigi-la, pois em redes sociais, por exemplo, temos visto muitas pessoas criticarem o governo federal por problemas competentes ao governo estadual e vice – versa. Há muita confusão e desinformação a respeito das competências de cada nível de governo, o que nos leva, de novo, ao achismo.
Aproveitando o ensejo, outro mito é pensar que o corretor pode ou não gostar do texto como um todo ou da tese do candidato. Corretor de redação do Enem e de demais vestibulares não têm de gostar ou não das redações; eles têm e devem avaliá-las de acordo com a grade de correção e ponto final. Somente isto.
Até a próxima semana!
CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada e mestranda em Letras/Português pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).