quinta-feira, 26 de junho de 2014

REDAÇÃO NO ENEM - OPINIÃO PRÓPRIA E CRÍTICAS AO GOVERNO


No texto de hoje, abordaremos duas questões sempre muito presentes nos comentários de vários leitores do nosso portal: opinião própria e opiniões contrárias ao governo na redação do Enem.
Principalmente nas publicações acerca dos possíveis temas da prova de produção textual do Enem, muitos leitores comentam que não importa o tema da proposta de redação, pois o que realmente vale é ter opinião própria e não ser contra o governo, já que o Enem é um exame criado e produzido pelo Governo Federal.
Obviamente que, independentemente do tema da proposta de redação do Enem ou de qualquer vestibular e concurso, sendo o tipo textual pedido uma dissertação-argumentativa (pois se a prova pedir gêneros, como a da Unicamp, por exemplo, não necessariamente será exigida a argumentação), ter opinião própria, longe do senso comum, é fundamental para o candidato. Porém, de nada adianta ter opinião própria se esta está mal colocada, não fundamentada em argumentos sólidos e não exemplificada em estratégias argumentativas.
Ao nosso redor, o que mais vemos são pessoas com “opiniões próprias” que não sabem debater e responder ao serem questionadas, pois fundamentam suas teses em achismos, isto é, no senso comum e/ou em fontes não tão confiáveis e, na hora de embasarem suas ideias, não sabem como fazer. Normalmente, são pessoas que pouco leem e pouco refletem sobre o mundo, que acham que apenas o que pensam é o correto, mas não conseguem dizer os motivos que as levam a pensar determinadas coisas; elas apenas acham ou têm argumentos que são facilmente derrubados.
Ter opinião própria é muito importante, mas fundamentá-la em argumentos embasados em estratégias argumentativas por meio de fontes confiáveis, tecendo relações com demais áreas do conhecimento e tratando o tema com equilíbrio e bom senso é mais importante ainda.
É essencial enfatizar que opinião própria não é sinônimo de extremismo e/ou fundamentalismo, como muitos pensam. Escrever teses oito ou oitenta em redações como a do Enem é suicídio, até porque o exame tem, em sua quinta competência, o respeito aos direitos humanos.
Em relação a expressar opiniões contrárias ao Governo Federal, isso é um grande mito da correção da redação do Enem. Corretores de redação do Enem não são funcionários do Ministério da Educação e sim professores do Ensino Médio, de universidades e/ou faculdades, da área da linguagem, contratados especialmente para o exame em, seu treinamento, não recebem nenhuma orientação para atribuir notas baixas para textos que tragam opiniões contrárias ao governo. Caso isso fosse feito, o direito à liberdade de expressão, um dos pilares de uma democracia, estaria sendo ferido.
Por esta razão, os responsáveis pelo Enem não podem e não devem ferir este direito constitucional, até porque estariam sujeitos a processos por parte de candidatos que se sentiram prejudicados.
Em mais de uma proposta de redação do Enem o tema e os textos motivadores davam margem para críticas ao governo, como a da edição de 2013 – “Os efeitos da implementação da Lei Seca no Brasil” -, já que o gráfico utilizado pela banca elaboradora mostrava que o número de mortes em decorrência de acidentes de trânsitos não havia caído significativamente. O importante é, novamente, fundamentar de maneira eficaz esta crítica e saber a quem dirigi-la, pois em redes sociais, por exemplo, temos visto muitas pessoas criticarem o governo federal por problemas competentes ao governo estadual e vice – versa. Há muita confusão e desinformação a respeito das competências de cada nível de governo, o que nos leva, de novo, ao achismo.
Aproveitando o ensejo, outro mito é pensar que o corretor pode ou não gostar do texto como um todo ou da tese do candidato. Corretor de redação do Enem e de demais vestibulares não têm de gostar ou não das redações; eles têm e devem avaliá-las de acordo com a grade de correção e ponto final. Somente isto.
Até a próxima semana!
CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada e mestranda em Letras/Português pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 

FIQUE LIGADO - ENEM 2014



Estudar e se preparar para uma prova importante como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é tão fácil quanto parece. Além da quantidade de horas e da dificuldade do exame, vários outros fatores, rotineiramente esquecidos por muitos, são decisivos para uma preparação realmente eficaz.
O intuito deste artigo é justamente destacar um desses fatores. Afinal, o que realmente os participantes do Enem devem estudar para arrebentar no exame? Embora essa pergunta pareça estranha, percebemos que muitos conseguem sequer identificar para onde seus estudos precisam ser focados.
Na mídia que envolve o Enem, dois termos muito utilizados confundem (e muito!) os estudantes. As competências e habilidades do exame.
Primeiramente vamos explicar o que são: As competências consistem na capacidade do estudante de dominar a norma culta da Língua Portuguesa, compreender fenômenos naturais, enfrentar situações-problema, construir argumentações consistentes e elaborar propostas que atentem para as questões sociais. Cada competência é formada por um conjunto de “habilidades”, que seriam a demonstração prática dessas competências.
Vamos dar um exemplo de uma competência (e suas habilidades) da área de ciências da Natureza e suas tecnologias para que você entenda melhor:
Competência de área 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
H17 - Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 - Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
H19 - Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental.
Agora o questionamento que nos motivou para a elaboração deste artigo: O que ajudou o aluno conhecer a competência acima e suas respectivas habilidades?
A resposta pode assustar muita gente. Nada! Absolutamente nada!
As competências e habilidades devem ser analisadas e utilizadas por professores e educadores, no intuito de direcionar seu trabalho para o Enem.
Por isso, caso esteja se preparando para o exame, não precisa se preocupar com as competências e habilidades. Basta perguntar para alguém que já prestou e mandou bem no Enem. Talvez esse estudante nem soubesse que elas existissem!

Então o que devo estudar?

Simples. Conheça os conteúdos exigidos, estude suas respectivas teorias e, a dica principal, resolva as provas anteriores do próprio exame .
Sabemos que esse não é um caminho fácil. Mas certamente é o mais eficiente, pois estará automaticamente aperfeiçoando as competências e habilidades que serão cobrados na hora da prova.

sábado, 21 de junho de 2014

FIQUE LIGADO - ENEM 2014



Passadas as inscrições do Enem 2014, a preocupação dos mais de 8 milhões de candidatos se volta, além da preparação é claro, para o recebimento do cartão de confirmação da inscrição.
Antes de mais nada, vale a pena explicar rapidamente o que é e para que serve tal documento. O cartão de confirmação de inscrição do Enem consiste num documento que contém as seguintes informações:
  • Número de inscrição;
  • Data, hora e local de realização das provas;
  • Indicação do(s) atendimento(s) especializado(s) e/ou do(s) atendimento(s) específico(s) solicitados, se for o caso;
  • opção de língua estrangeira (inglês ou espanhol);
  • Solicitação de certificação do Ensino Médio, se for o caso.
Ele será enviado pelo correio para o endereço indicado pelo participante no ato da inscrição e também estará disponível para consulta no próprio sistema do Inep (órgão responsável pela organização do Enem), podendo inclusive ser impresso.
O que preocupa muitos candidatos é a data em que o Ministério da Educação (MEC) postará os cartões no correio e disponibilizará no site do Inep. Para sanar tal dúvida, entramos em contato por telefone com a central de atendimento do MEC e fomos informados que ainda não há uma data exata para a liberação dos documentos. Entretanto, a atendente informou que a previsão é que sejam enviados e disponibilizados no sistema online em data próxima a das provas, que ocorrem nos dias 8 e 9 de novembro. Ainda de acordo com a atendente, o MEC enviará um aviso por e-mail a todos os inscritos informando sobre a liberação dos cartões.
Somente a título de comparação, na edição do Enem 2013, que ocorreu nos dias 26 e 27 de outubro, a entrega dos cartões de confirmação de inscrição foi realizada pelos correios no prazo ente 4 e 18 de outubro, mesma época em que a consulta no site do Enem foi liberada. Portanto, a previsão para chegada dos cartões neste ano é para a segunda quinzena de outubro.
Até lá sua, ¨dor de cabeça¨ deve ser única e exclusivamente os estudos para o exame. Para ver algumas de nossas principais dicas de preparação, recomendamos que leia esta página.
Quanto ao cartão de confirmação de inscrição, fique tranquilo que informaremos a data de sua liberação aqui no infoEnem.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

REDAÇÃO NO ENEM - ARGUMENTAÇÃO

Documentário - O Riso dos Outros (Pedro Arantes)
Existem limites para o humor? O que é o humor politicamente incorreto? Uma piada tem o poder de ofender? São essas questões que o O Riso dos Outros discute a partir de entrevistas com personalidades…
00:51:39
Adicionado em 12/12/2012
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No texto de hoje, gostaríamos de sugerir um exercício que tem como objetivo fazer com que você, leitor, reflita a respeito da argumentação envolvida no debate de um tema polêmico. Como no Enem a prova de redação requer a escrita de uma dissertação-argumentativa acerca de um tema de cunho social no âmbito brasileiro, nada melhor do que, ao longo dos estudos, exercitar a capacidade de argumentar.
Quando falamos em algo que cria polêmica, normalmente há aqueles que são contra, aqueles que são a favor e aqueles que buscam uma espécie de meio termo. Independente da posição tomada, esta deve estar embasada em argumentos fortes, isto é, opiniões difíceis de serem derrubadas. Assim, ao elaborarmos a argumentação em nossas redações (seja as do Enem, de demais vestibulares e de concursos públicos) devemos pensar nos contra-argumentos que podem abalá-la.
E isto é importante não apenas para escrever dissertações-argumentativas, mas para escrever gêneros da ordem do argumentar (artigos opinativos, resenhas, editoriais etc) e para conviver, circulando pelas várias esferas sociais (do trabalho, escolar, científica, etc), já que todos os dias devemos negociar, debater e discutir determinados assuntos com nossos chefes, professores, pais, amigos dentre outras pessoas.
Para ajudá-los neste momento de reflexão acerca quais argumentos usar, como utilizá-los, de que modo embasá-los etc., resolvemos propor um exercício cujo principal material é o documentário brasileiro O Riso dos Outros, dirigido pelo cineasta Pedro Arantes, lançado em 2012 e financiado pela TV Câmara. O filme está disponível no YouTube por meio do endereço https://www.youtube.com/watch?v=uVyKY_qgd54 ou clicando na figura abaixo, umas das primeiras que surgem no vídeo:


O Riso dos Outros propõe um debate sobre o humor e discute se existe um limite para o humor por meio de depoimentos de humoristas stand-up (oriundos dos Estados Unidos – stand-up comedy – , trata-se de um espetáculo ou show de humor no qual o comediante apresenta-se em pé, sozinho, sem recursos cenográficos, sonoros e de figurino) e pessoas representantes de causas sociais, como por exemplo, as homo afetivas feministas e o movimento negro.
O humor sempre possuiu uma certa relevância na sociedade e,atualmente, com o advento da internet e dos sites de compartilhamento de vídeos, como o YouTube, e com a popularização da comédia stand-up, surgiu a discussão se deve haver ou não limites para o humor, já que humoristas têm sido alvos de processos judiciais movidos por pessoas físicas e/ou entidades que sentiram-se ofendidas por alguma piada.
Podemos citar o exemplo de Rafinha Bastos que, dentre tantos processos, um dos mais citados pelas mídias foi o promovido pela cantora Wanessa Camargo e seu marido devido a uma piada que este fez em relação a ela e ao seu bebê em um programa televisivo em 2011.
Os comediantes entrevistados por Pedro Arantes são o próprio Rafinha Bastos, Danilo Gentili, Maurício Meirelles, Fernando Caruso, Marcela Leal, Nanny People, Laerte Coutinho, dentre outros; os representantes das causas sociais ouvidos foram Jean Wyllys e representantes dos movimentos feministas e da causa negra. As entrevistas dividem espaço com trechos de ­stand-ups dos humoristas entrevistados e com cenas de protesto contra essas piadas, como por exemplo, do movimento feminista em frente a um bar que apresenta shows de stand-up.
O intuito de assistir a este documentário é o de refletir acerca do tema e a respeito dos argumentos dos humoristas e dos representantes de causas sociais. “É só uma piada”, objetivando o riso da plateia, justifica a brincadeira, mesmo ela podendo representar discriminação e humilhação para alguém ou é, realmente, apenas uma piada? O público é cúmplice deste humorista ou este apenas expressa valores presentes na sociedade? Por que rimos deste tipo de piada? Qual é o limite entre a liberdade de expressão e o preconceito? O politicamente correto é necessário ou é um tipo de censura?
O papel da plateia em um show de comédia é fundamental. O público é cúmplice do humorista e da piada? É pouco exigente? Se não fosse o público rindo, o comediante não estaria ali? Afinal, por que rimos de uma piada?
Rimos por que concordamos com a piada ou pelo menos com a crítica implícita nela? Sim, porque há piadas que, se contextualizadas, fazem sentido e se revelam verdadeiras críticas sociais, porém, vale tudo para provocar o riso? A piada reflete o que a sociedade pensa ou propaga preconceitos?
“Toda piada tem um alvo. O alvo pode ser um discurso, um objeto, uma etnia, um país ou pode ser uma pessoa com nome e rosto conhecidos” (Danilo Gentili). O alvo da maioria das piadas é a minoria? Se sim, por quê? Seria mais fácil atacar o oprimido do que o opressor?
“A justiça está proibindo falar, a justiça está obrigando a pagar indenização. A censura existe e ela é oficializada no Brasil, só não tem esse nome” (Alyson Vilela, comediante).
“A liberdade de expressão, como todas as liberdades, tem limites. A minha liberdade se encerra onde começa o direito do outro, o reconhecimento do outro” (Jean Wyllys, deputado federal).
Vocês concordam com estas afirmações? Os comediantes têm o direito de fazer piada e os ofendidos de não gostarem, de processarem, ou isso já é demais? O politicamente correto é uma censura ou um policiamento contra a propagação de preconceitos? Quem se sente mal, é careta?
“É só uma piada, não me processem” (Rafinha Bastos).
A intenção não é apenas verificar se vocês, leitores, gostam ou não de uma determinada abordagem humorística, quem concorda ou discorda de uma piada, quem se sente ofendido ou não, mas sim criar uma prática transformada de recepção –“Por que eu gosto ou não desta piada?” “Por que concordo ou discordo deste humorista?” “Por que me ofendo ou não?”.
Assistam ao documentário de maneira crítica e reflexiva. Juntem amigos e familiares para assistirem juntos e, ao término, debatam a questão, sempre tendo em mente os argumentos utilizados pelas pessoas entrevistadas e as suas respectivas posições.
Após o debate, escrevam uma dissertação-argumentativa sobre os limites do humor e levem para suas professoras de redação ou, para quem não frequenta a escola ou um cursinho preparatório para o Enem, dê sua redação para um amigo ou familiar ler e veja o que ele acha, se seus argumentos estão bem embasados ou não e se eles o convencem ou não, já que o objetivo de uma dissertação-argumentativa é convencer o leitor.

*CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada e mestranda em Letras/Português pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente trabalha na área da Educação exercendo funções relacionadas ao ensino de Língua Portuguesa, Literatura e Redação. Foi corretora de redação em em importantes universidades públicas. Além disso, também participou de avaliações e produções de vários materiais didáticos, inclusive prestando serviço ao Ministério da Educação (MEC).

FIQUE LIGADO - ENEM 2014

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se tornou a prova mais importante do país. Com isso, já seria previsível que a dificuldade do exame também aumentaria. Antigamente, quando tinha apenas 63 questões, era muito comum vários estudantes chegarem próximo de gabaritá-lo. Atualmente é bem diferente.
Assim sendo, certamente você encontrará diversos exercícios que não saberá resolver. Mas fique tranquilo que hoje falaremos sobre uma importante estratégia que aumentará suas chances de acertá-los, mesmo sem saber a resposta correta.
Primeiramente, releia a pergunta e entenda realmente o que a questão exige. Depois, procure algum dado que possa ajudá-lo a excluir alguma(s) alternativa(s). Uma dica simples, mas que pode salvar muitos pontos! Para deixar mais clara essa estratégia, veja abaixo uma questão de física que apareceu no Enem de 2012:
Questão 65 – Enem 2012
Os freios ABS são uma importante medida de segurança no trânsito, os quais funcionam para impedir o travamento das rodas do carro quando o sistema de freios é acionado, liberando as rodas quando estão no limiar do deslizamento. Quando as rodas travam, a força de frenagem é governada pelo atrito cinético.
As representações esquemáticas da força de atrito fat entre os pneus e a pista, em função da pressão p aplicada no pedal de freio, para carros sem ABS e com ABS, respectivamente, são:

Uma bela questão, mas que certamente muitos alunos não conseguem resolver, pois apresenta um certo grau de dificuldade. Entretanto, veja a resolução dos professores Fernando Buglia e Felipe Almendros. Note como eles conseguem chegar ao resultado apenas por exclusão!

Resolução Comentada
Alternativa A
De acordo com o enunciado, devemos entender que no gráfico para o carro sem freio ABS, a força de atrito aumentará gradativamente conforme é pressionado o pedal do freio até que se atinja o limiar do deslizamento. Logo após as rodas começam a deslizar, e nesse momento a força de atrito diminui ligeiramente e permanece constante. Por essa simples análise é possível eliminarmos as alternativas B, C e D. Restando agora apenas as alternativas A e E.
No gráfico para o carro com freio ABS, a força aumenta gradativamente conforme se pressiona o pedal do freio, até certo limite, em seguida antes que as rodas iniciem o deslizamento, o sistema eletrônico “libera a roda”, o que impossibilita o deslizamento das rodas. Posteriormente, aumenta-se a força de atrito até o limite e antes que inicie o deslizamento, o sistema volta a liberar a roda, e assim continuamente, até o carro parar e sem derrapar.
Ao fazer essa análise, de imediato, eliminamos a alternativa E, pois nela a força de atrito é constante, o que não é verdade. A qualidade do freio ABS está associada à sensibilidade de se aproveitar ao máximo a maior força de atrito possível. Logo, concluímos que o melhor gráfico representativo da força de atrito pela pressão aplicada ao pedal do freio para o sistema sem e com ABS é a alternativa A.
Comentário: Para esta questão, conhecimentos prévios sobre atrito facilitariam bastante a sua resolução. Entretanto, é possível afirmarmos que mesmo sem estes conhecimentos o aluno conseguiria resolver, porém, seria necessária uma minuciosa interpretação tanto do enunciado quanto dos gráficos das alternativas.
Conteúdo envolvido: Força de atrito.

Portanto, de agora em diante, não desista de nenhuma questão! Afinal, em diversas oportunidades, você consegue eliminar muitas alternativas, aumentando muito suas chances de conseguir notas maiores.  Para isso, é muito importante treinar, resolvendo questões anteriores do exame.
Gostou da resolução? CLIQUE AQUI e veja outros exemplos de questões do Enem resolvidas.

FIQUE LIGADO - ENEM 2014


“Estudar muito!”
É claro que a primeira coisa que vem na cabeça de quem está se preparando para o próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a quantidade de horas de estudo que acredita serem necessárias para conseguir uma boa nota e alcançar seus objetivos.
Entretanto, o tempo de estudo é apenas um dentre os diversos fatores que selecionarão os melhores candidatos. Outro fator extremamente relevante e que muitas vezes é aquecidos pelos estudantes é a qualidade dos estudos.
E a dica de hoje fala exatamente sobre isso. Como melhorar a eficiência nos estudos com uma estratégia simples e pouco difundida!
Primeiro uma curiosidade. O funcionamento do nosso cérebro é estranho e muitas vezes até surpreendente. Fazemos muitas associações ao longo dos dias e nem percebemos. Quer uma demonstração? Você consegue se lembrar o que comeu no almoço 15 dias atrás? Dificilmente! Entretanto, se eu lhe perguntar o cardápio da primeira vez que jantou na casa do seu primeiro(a) namorado(a) talvez você se recorde, mesmo que o prato principal tenha sido extremamente simples e nem tão gostoso (ou ruim) assim! Engraçado, não é?
Isso ocorre porque nosso cérebro fixa melhor as cenas dos momentos diferentes que estamos passando. Tudo que é novo, ele dará maior ênfase e irá arquivá-lo com mais “carinho”. É justamente por isso que talvez você tenha se recordado do menu daquela janta!

domingo, 15 de junho de 2014

FIQUE LIGADO - ENEM

InfoEnem



A partir do próximo vestibular, a conceituada Escola de Administração em Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, terá vagas reservadas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatos que ingressarem na FGV via Enem poderão concorrer a bolsas que podem chegar a até 100% da mensalidade.
Serão duas opções. No curso de administração, que tem como foco a administração de empresas, 15 das 200 vagas serão reservadas ao Enem. Já em administração pública serão 5 das 50 vagas.
De acordo com o coordenador do curso de Administração Pública da FGV, Fernando Abrúcio, a intenção é aumentar a diversidade dos alunos. “Já fazemos pré-vestibular para alunos de escola pública, oferecemos bolsas para os primeiros colocados no vestibular e bolsas socioeconômicas, além de fundo reembolsável.”
Ainda segundo o coordenador, outro objetivo da escola com a decisão é facilitar o acesso aos estudantes de outros estados. “É mais caro vir para São Paulo fazer a prova ou pagar uma nova inscrição, por isso, quisemos adotar um exame que fosse nacional”, garante Abrúcio.
Vale ressaltar que, assim como acontece com seu próprio vestibular, para ingressar na FGV via Enem não será nada fácil, já que a escola exigirá uma nota mínima de 750 pontos no exame. Para Nelson Lerner Barth, coordenador do curso de administração, essa decisão garantirá o alto nível dos selecionados. “Fizemos análises estatísticas para chegar a um número do Enem que se aproxime ao perfil do aprovado no vestibular tradicional da FGV”, afirma Barth. “Queremos os melhores alunos.”

FIQUE LIGADO - ENEM - PROUNI 2014.2

InfoEnem



De acordo com o cronograma do próprio MEC, será disponibilizada hoje, dia 15 de junho, a lista dos estudantes que foram aprovados em primeira chamada no ProUni (Programa Universidade para Todos) de 2014.2.
Nesta segunda edição de 2014, o programa do governo federal (criado em 2004) oferece mais de 115 mil bolsas de estudos, entre parciais (50%) e integrais (100%), distribuídas em 943 instituições particulares de ensino superior.
Os estudantes contemplados com bolsas de 50% poderão utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para custear a outra metade da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador na contratação do financiamento. Entretanto, é necessário que a instituição para a qual o candidato foi aprovado tenha firmado Termo de Adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC).
Clique aqui para acessar o sistema online do programa e ver a lista dos beneficiados do ProUni 2014.2.
É importante ressaltar que, para confirmar o benefício, os aprovados nesta primeira convocação deverão, entre os dias 16 e 24 de junho, comparecer na instituição de ensino de posse dos documentos que comprovem as informações fornecidas no ato da inscrição.
Aqueles que não conseguiram terão ainda mais duas oportunidades. A primeira será a divulgação da lista dos aprovados em segunda chamada, que está prevista para o dia 4 de julho. Posteriormente, o sistema estará aberto para os não selecionados manifestarem interesse em participar da lista de espera do ProUni. As bolsas que eventualmente não forem preenchidas nas duas chamadas serão ocupadas pelos candidatos participantes dessa lista.

domingo, 1 de junho de 2014

FIQUE LIGADO! ENEM - SISU 2014


Após anunciar que o prazo de inscrições do segundo processo seletivo do SISU (Sistema de Seleção Unificada) 2014 ocorrerá de 2 a 4 de junho, o Ministério da Educação (MEC) anunciou que esta edição disponibilizará 51.412 vagas.
Em comparação com o processo seletivo do SISU realizado no meio do ano passado, em que a oferta foi de 39.724 vagas, houve um crescimento de quase 30% na total de oportunidades. E não foi somente a quantidade de vagas que aumentou. O número de instituições participantes também cresceu, pulando de 54 para 67, sendo 61 federais e 6 estaduais.
Entre as novas participantes, temos a Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).
Vale ressaltar também que, das mais de 50 mil vagas, 41% (21.142) serão reservadas para o sistema de cotas, enquanto outras 3% (1.468) serão destinadas a outra políticas afirmativas do MEC. As 56% restantes serão preenchidas via ampla concorrência.
O SISU utiliza as notas do Enem como critério exclusivo para a seleção de calouros para as instituições públicas cadastradas. Para participar do SISU 2014.2, o interessado deve ter prestado o Enem 2013, obtido pontuação maior que zero na redação e realizar sua inscrição no sistema online no prazo indicado no início da matéria.
Os cursos com maior oferta de vagas neste processo seletivo são engenharia (8.707 vagas), pedagogia (1.368), administração (1.383) e ciências biológicas (1.377). Todas as vagas e cursos já estão disponíveis para pesquisa no próprio sistema, clique aqui para saber como fazer sua consulta.
Para conhecer todas as datas importantes do sistema, como chamadas regulares, prazos para matrícula acadêmica e lista de espera, acesse ocronograma do SISU.

FIQUE LIGADO! ENEM


O Ministério da Educação informou, na última terça-feira, que o período para inscrições para as bolsas remanescentes do primeiro ProUni 2014 foi estendido até o próximo dia 3 de junho. Tais bolsas serão destinadas para estudantes que já estejam matriculados e cursando uma instituição de ensino superior.
A inscrição deve ser realizada unicamente na internet, na página do programa. Poderão concorrer ao benefício os candidatos que cumprirem pelo menos uma das exigências abaixo:
1- Ter realizado inscrição na primeira edição do ProUni 2014 (em todas as opções) em cursos com registro de não formação de turma;
2- Ter prestado qualquer edição do Enem a partir de 2010 e conquistado pontuação superior a 450 pontos na média das quatro provas objetivas, além de não ter zerado a redação;
3- Ser professor da rede pública, no efetivo exercício do magistério da educação básica, e integrar o quadro de pessoal permanente da instituição.
De acordo com o cronograma inicial, o término do prazo para as inscrições para as bolsas não preenchidas do ProUni era no dia 27, última terça-feira. A prorrogação foi realizada através de edital da Secretaria de Educação Superior do MEC, publicado neste mesmo dia no Diário Oficial da União.
Vale esclarecer que este evento refere-se a ao primeiro processo seletivo do ProUni 2014 (realizado em janeiro) e nada tem a ver com a segunda edição do programa, cujas inscrições terão início no dia 9 de junho.